Depois
da greve, a perseguição!
Vários
setores dos servidores públicos federais realizaram movimentos
grevistas nesse ano de 2012. Os professores universitários foram os
primeiros a deflagrar o movimento paredista, seguidos pelos
técnicos-administrativos e professores da educação básica e
tecnológica. Posteriormente, demais setores também entraram em
greve.
Os
servidores enfrentaram a truculência do Governo Dilma, com a
repressão policial aos atos públicos, com o corte de ponto dos
servidores grevistas e a publicação do Decreto que permitia a
substituição dos servidores federais em greve por equivalentes
estaduais e municipais.
A
truculência do Governo Dilma contra o movimento paredista dos
servidores públicos federais é mais uma página da política de
criminalização dos movimentos sociais. Os lutadores e lutadoras da
classe trabalhadora são sistematicamente perseguidos e sofrem com a
repressão policial.
Com
a suspensão da greve, continua a política de perseguições e
criminalização dos militantes. Agora sob a forma do assédio moral,
que é um método dissimulado de perseguição, e dos Processos
Administrativos Disciplinares (PADs). Os PADs são instrumentos
internos da gestão pública que estão sendo utilizados dos
diretores de órgãos e autarquias federais para punir aqueles
servidores que militaram durante a greve.
Hoje,
é tarefa de todos(as) os(as) trabalhadores(as) a denúncia dessas
perseguições políticas e a construção de um movimento de
solidariedade aos militantes que estão sofrendo diretamente com a
essas medidas repressivas.
Solidariedade
aos lutadores!
A
PERSEGUIÇÃO POLÍTICA CONTINUA NO INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL (INPI)
Durante
toda a greve os servidores enfrentaram a truculência do governo
Dilma (PT/PMDB). O governo mostrou todas suas armas para acabar com
as greves e amedrontar os servidores: se negou a negociar com as
categorias, efetuou cortes de pontos, chamou a política para
reprimir os servidores e cometeu constante assédio moral.
No
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) os companheiros
que participavam do Comando de Greve Local, Wander
Vilson Lioy Alcantelado e Antonio Soares de Lima Filho,
conhecido como Lúcio, após a
greve passaram a ser perseguidos pela administração com a
instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
A
política do governo é de claro assédio moral. A política do
governo petista é punir ao máximo os servidores que atuaram e
mobilizaram a categoria na greve. Este é mais um exemplo de
criminalização das lutas e dos ativistas no País.
TODA
SOLIDARIEDADE AOS CAMPANHEIROS.!
Arquivamento
Imediato dos Processos Administrativos!
MANIFESTAÇÃO
DE SOLIDARIEDADE!
DIA
30/10/2012 Às 11:00
Local:
Sede do INPI Rua São
Bento,
1 - Centro/RJ
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