APRESENTAÇÃO

Este portal é fruto da Plenária dos Movimentos de Base realizado no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), nos dias 05 e 06 de junho de 2010 na cidade de Santos. O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com ativistas, militantes, oposições e organizações por local de trabalho, estudo e moradia. Suas ações são pautadas no classismo e na solidariedade de classe, de modo a romper o legalismo e o corportivismo. Tal Fórum compreende a necessidade de um movimento de oposição pela base que seja anti-governista, combativo e classista, ou seja, não concilie com o governismo e lute pelo fim da estrutura sindical (imposto sindical, carta sindical e unicidade sindical).

“A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

domingo, 5 de dezembro de 2010

Pela solidariedade de classe em defesa do professor Marcléo


O professor Marcléo Rosséli é conhecido por sua l
onga e enérgica trajetória de lutas em prol das causas populares e do seu ativismo em defesa de EDUCAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICAS, DEMOCRATICOS E DE QUALIDADE. O companheiro é membro fundador da Conlutas - Distrito Federal e Entorno. Por empregar uma pedagogia progressista nas escolas públicas que trabalhou, ter denunciado irregularidades e abusos de autoridade das gestões da administração pública onde passou, por ter atuado enquanto oposição às burocracias sindicais Cutistas, o companheiro vem sofrendo sistematicamente perseguições políticas, assédio moral e estigmatização social, sem contar as calúnias, salários cortados, tranferencias arbitrarias de locais de trabalho, rebaixamento em suas notas de estágio probatório, processos administrativos de demissão sem direito a defesa, adoecimento de sua saúde e precariedades financeiras, entre outros flagrantes abusos.

Aprovado em concurso público para a Fundação Educacional do DF na década de 90 foi injustamente demitido no período de seu estágio probatório através de um processo administrativo recheado de vícios e ilegalidades durante a gestão de Roriz e Eurides Brito (a mesma que foi filmada no escândalo do mensalão do DEM-DF, conhecida pelo seu autoritarismo e abuso enquanto Secretaria de Educação). Durante a gestão de Cristovam Buarque foi formada uma comissão revisora do seu processo contando com membros do Simpro-DF. Porém, por fazer parte do bloco de oposição ao sindicalismo pelego, foram retiradas as questões mais graves e absurdas na tentativa de dar legalidade e legitimidade ao processo, mantendo a maior penalidade: demissão do serviço público ao professor. Sendo de origem humilde e sem maiores recursos ou apoios, o companheiro ainda não conseguiu sua reintegração e reabilitação.

Em março de 2004, o companheiro Marcléo prestou novo concurso para docente em Valparaíso de Goiás. Por manter sua postura de militante, ter liderando a mais longas greves da categoria, ter lutado juntamente com à comunidade pela retirada de um lixão da cidade, estar a frente da campanha vitoriosa pelo não fechamento do EJA(Educação de Jovens e Adultos), entre outras diversas ações, foi novamente perseguido pelo governo e pelos burocratas do sindicato local, ligados a CUT e ao PT.

A partir da urgente necessidade de defesa do companheiro foi formada, em 2010, a Comissão de Combate ao Assédio moral e à Criminalização dos Movimentos Sociais e seus Militantes DF/Entorno, composta por sindicatos, organizações do movimento estudantil e popular e independentes (tais como SINDÁGUA-DF, SINDICAL, UNIPA, RECC E SINDMETRÔ- GESTÃO 2008/2010). Devido a tudo isso faz-se necessário que a classe trabalhadora reaja aos ataques da burguesia e da burocracia sindical eleitoreira, na solidariedade àqueles perseguidos políticos. Devemos partir do justo e valoroso principio de que: mexer com um trabalhador é mexer com toda nossa classe!


Reagir aos ataques da burguesia, do Estado e das burocracias sindicais!
Contra atacar em defesa dos trabalhadores!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Declaração do I Fórum Nacional de Oposições


Os Fóruns, de Resistência Sindical e Popular pela Base, localizado no Rio de Janeiro e de Oposição Sindical, Popular e Estudantil localizado no Distrito Federal - iniciados por militantes e ativistas que organizaram plenárias no CONCLAT em Santos - organizaram um Fórum Nacional que diante do seguinte cenário Nacional no meio sindical-popular:

  • de liquidação da CONLUTAS e formação da CSP – Conlutas que gerou um processo desorganizativo no conjunto dos setores combativos que procuravam se organizar e lutar contra o governismo da CUT e CTB;
  • de práticas políticas que englobam decisões em cúpulas, crenças na pactuação com governo e empresários, greves fragmentadas, lutas corporativistas isoladas, corrupção nas direções sindicais, defesa do interesse de correntes políticas específicas e lutas travadas na burocracia que em nada somam para a consolidação de um movimento efetivamente de base comprometidos com as decisões e caminhos apontados pelos próprios trabalhadores em suas assembléias em seus locais de trabalho;
  • de um total atrelamento e controle dos sindicatos pelo Estado, através da Carta Sindical, Unicidade e Imposto Sindical; entendeu que é necessário iniciar uma efetiva reorganização do movimento sindicalpopular, tarefa muito mais complexa, séria e abrangente do que uma simples aliança de partidos e correntes sindicais.

Assim o FN deliberou:

  1. a criação de uma Fórum Nacional (Fn) como um espaço da base, que congrega trabalhadores, ativistas e militantes. Portanto, são os ativistas, militantes, comissões por local de trabalho, oposições e organizações dos trabalhadores que participam deste espaço;
  2. isso significa que o FN não é composto por partidos políticos, coletivos políticos e correntes sindicais;
  3. as ações das oposições, militantes e ativistas que compõem o Fórum são baseadas no classismo, na solidariedade de classe (internacional) como forma de romper com isolacionismo das lutas, assim devemos lutar contra o racismo e machismo, aqui entendidos como forma do capital aumentar a exploração e dominação sobre a classe trabalhadora, principalmente sobre negros e mulheres;
  4. A luta emancipatória da classe proletária é travada pela ação direta, aqui entendida como um conceito que representa a luta autônoma dos trabalhadores e sua anticonciliação com patrões e governos. Essa prática política é uma tradição de luta ampla, sem matriz ideológica definida. Para nós significa que nossa única arma é nossa organização e mobilização, e nossos aliados os próprios trabalhadores, retomando o lema da AIT: “ A Emancipação dos Trabalhadores será obra dos Próprios Trabalhadores”. É neste tipo de luta que a classe explorada e dominada adquire a solidariedade, organização e consciência necessárias para a realização de suas reivindicações.
  5. essa prática política tem como intenção romper com o legalismo e burocratismo que impera no movimento sindical brasileiro, e por isso é necessário nos organizarmos desde seu local de trabalho;
  6. Todo o poder tem que pertencer às assembleias com delegados eleitos e controlados pela base com mandatos imperativos e revogáveis.
  7. por sua vez as organizações por locais de trabalho devem formar uma Oposição interprofissional, de modo a romper com a fragmentação imposta pelo estado e pelo capital;
  8. essas comissões e oposições, assim como o FN deve pautar sua mobilização pela luta de melhores salários, menor jornada de trabalho e melhores condições de trabalho, estudo e moradia;
  9. as OLT, oposições e o FN, assim como os militantes e ativistas devem organizar os trabalhadores, iniciar a formação política destes e lutar para mobilizar as categorias através de greves interprofissional e geral;

Rio de Janeiro, 16 e 17 de Outubro de 2010.


Agitação/Atividades.

1) Panfletagem para o 20 de Novembro (dia da consciência negra). Prazo até 8 de novembro para entregar.

2) Organização de debate sobre Mario Alves dia 17 de Janeiro.

Orgão de Propaganda Nacional

Jornal "A Voz da Resistência"


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CALENDÁRIO DO FÓRUM NACIONAL

DIAS 16 E 17 DE OUTUBRO

RIO DE JANEIRO/RJ

DIA 16/10

14:00 - 17:00
Conjuntura (avaliações nacionais, internacionais e do movimento Sindical-popular-CONCLAT)

17:30 - 20:30
Formas de Organização

DIA 17/10
9:00
Organização do Fórum (propaganda, coordenação, agitação) e Encaminhamentos.

Auditório do SINDSCOPE (Sindicato do Servidores do Colégio Pedro II),

Campo de São Cristóvão, n°. 177, bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

CONVOCATÓRIA PARA O FÓRUM NACIONAL DE OPOSIÇÃO PELA BASE

Convidamos todos os lutadores a Plenária Nacional de Oposição pela Base a ser realizado no Rio de Janeiro. O Fórum se constituiu a partir das plenárias organizadas no CONCLAT em Santos (Junho de 2010) para discutir e encaminhar possíveis atuações unitárias dos setores classistas e combativos do movimento sindical, popular e estudantil.

O fórum de resistência sindical e popular pela base é uma iniciativa de militantes do movimento sindical, popular e estudantil contra as atuais práticas políticas que tem se observado nos principais espaços de organização dos trabalhadores. Estas práticas que englobam decisões em cúpulas, crenças na pactuação com governo e empresários, greves fragmentadas, corrupção nas direções sindicais, defesa do interesse de correntes políticas específicas e lutas travadas na burocracia nada somam para a consolidação de um movimento efetivamente de base comprometidos com as decisões e caminhos apontados pelos próprios trabalhadores em suas assembléias em seus locais de trabalho.

Nesse sentido, a primeira tarefa é o rompimento com a aliança velada com o governo e com as práticas corporativistas que tanto enfraquece nossas lutas. Devemos romper com as organizações fragmentadas e lutas corporativistas isoladas, típicas do sindicalismo de resultados, e construir organizações unificadas de luta pela base. A reorganização efetiva não é a aliança entre partidos e correntes sindicais. A missão é mais complexa, séria e abrangente. Exige comprometimento com o debate e deliberações nas bases.

Precisamos construir um movimento de oposição nacional que possa lutar autonomamente, unificado por bandeiras de luta comuns e organizados desde os locais de trabalho. Neste sentido, é necessário construir um movimento amplo, que defenda o caráter sindical-popular-estudantil, as lutas unificadas pela base e a ação direta de classe.

Diante uma realidade Nacional pós liquidação da CONLUTAS e formação da CSP – Conlutas que gerou um processo desorganizativo no conjunto dos setores combativos que procuravam se organizar e lutar contra o governismo da CUT e CTB, convocamos todos os trabalhadores e militantes do movimento sindical, popular e estudantil a participarem de uma Plenária Nacional de Movimentos, Militantes e ativistas de Oposição com o intuito de impulsionar os primeiros passos rumo a uma verdadeira reorganização do movimento sindical-popular brasileiro com vista a construção de uma alternativa classista e combativa para a juventude e a classe trabalhadora brasileira.


DIAS 16 E 17 DE OUTUBRO


RIO DE JANEIRO/RJ


LOCAL: Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II

(SINDSCOPE)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Próximas Reuniões

Reunião do Fórum de Oposição Sindical, Popular e Estudantil (FOSPE) - DF

dia 28/09, às 18:30

No SINDÁGUA


Reunião do Fórum de Resistência Sindical e Popular pela Base - RJ

dia 30/09, Às 19:00

Na ASSERTE

SETEMBRO “AMARELO”

Campanhas salariais sabotadas para não atrapalhar o circo eleitoral

Setembro é marcado por campanhas salariais de importantes categorias. Entre elas destacam-se metalúrgicos, petroleiros, bancários e trabalhadores dos Correios. O mês que outrora era denominado de “setembro negro” pela patronal devido a ser um período de greves radicalizadas, lembrando os heroicos combatentes palestinos que em setembro de 70 enfrentaram o exército jordaniano, transformou-se em um verdadeiro “setembro amarelo” pelas direções sindicais “chapa-branca” controladas pelo governo da frente popular.

Os sindicatos metalúrgicos nos principais pólos industriais estão fechando seus acordos coletivos, negociando isoladamente com os patrões por grupos de produção. Não é de surpreender que tanto os sindicatos ligados à CUT como aqueles dirigidos pela Conlutas ou mesmo a Intersindical, estão comemorando o mesmo índice obtido pela categoria de 9%, ambos frisando as vantagens do suposto “aumento real” de 4,5%. Em São José dos Campos, o Sindicato dos Metalúrgicos dirigido pela Conlutas festejou ter desenvolvido pela primeira vez a campanha salarial unificada com ninguém menos que as máfias da Força Sindical e da CGTB no setor das montadoras, um dos primeiros a fechar acordo coletivo, deixando para trás o setor aeronáutico que nem sequer recebeu proposta da Embraer.

O chamado “aumento real” está sendo utilizado como mote de campanha há algum tempo pelas direções sindicais para ser vendido como “vitória” nas campanhas salariais. Das direções cutistas à “oposição” capitaneada pela Conlutas e Intersindical, todos respeitam a maquiagem pincelada pelos institutos responsáveis nos índices oficiais e desprezam a exorbitante lucratividade das indústrias, montadoras e dos conglomerados financeiros que usaram o pretexto da “crise financeira mundial” para reduzir custos e demitir em massa. Este advento serviu para estes barões sangrarem as economias nacionais apresentando balanços negativos, recebendo do governo Lula isenção de IPI no caso de setores industriais, isenção no depósito compulsório junto ao Banco Central no caso do capital financeiro, ou mesmo anistia de suas dívidas, como foi recorrente no agronegócio.

As categorias nacionais que ainda não encerraram suas campanhas, não apontam perspectivas muito diferentes da adotada no setor metalúrgico. A FUP (Federação Única dos Petroleiros), ligada a CUT deve aceitar a proposta da Petrobras que varia em torno deste patamar de reajuste, de 8 a 9%. Os sindicatos que romperam com a FUP e gravitam em torno da FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) retrocederam da proposta de greve para ser deflagrada em 25 de setembro diante da pressão da FUP em abraçar a nova proposta da empresa.

Os trabalhadores dos Correios, conhecidos como ecetistas, que representam o setor mais radicalizado destas categorias, protagonista de várias greves contra o arrocho salarial e o desmonte da estatal sob o governo Lula, estão bastante fragilizados. Os traidores da FENTECT ligados ao PT e ao PCdoB assinaram à revelia da categoria, no ano passado, o odiado “acordo bianual”. Esta era uma orientação da frente popular para ser seguida em categorias que mais se enfrentaram com o governo Lula, como correios e bancários. O objetivo era impedir campanhas salariais durante as eleições presidenciais, para evitar qualquer desgaste à imagem da sucessora de Lula. O resultado foi a empresa humilhar os mais de 110 mil trabalhadores com a esmola de 0,1% de aumento salarial, além de intensificar os ritmos de trabalho neste final de ano. A “resposta” da direção vendida da FENTECT foi comprometer-se a não realizar nenhuma greve até dezembro, período em que continuará “conversando” com a direção dos Correios.

O chamado “Bloco de Oposição” dos “17 sindicatos” (setores do PT, PSTU, PSOL e PCO) havia montado um plano de lutas que preparava a greve nacional para 15 de setembro, mas declinaram desta decisão temendo o enfrentamento direto com a burocracia sindical governista, já que uma parte dos sindicatos do “Bloco de Oposição” é ligada ao próprio PT, apoiadores da candidatura Dilma.

O comando de negociação dos bancários já passa pela 4ª rodada de negociação com os banqueiros agrupados na FENABAN. Além da truculência dos parasitas, a burocracia sindical cutista está bastante condicionada a não criar nenhum mal-estar com o setor do qual a economia brasileira é refém. Embora a Contraf-CUT cogite deflagração de greve nacional, aponta-a apenas para depois das eleições de 03 de outubro, uma vez que a primeira assembleia da categoria desta campanha salarial está indicada somente para 28 de setembro, muito embora esta enrolação já dure dois meses.

Enquanto a burocracia sindical governista conformada pelas centrais chapa-branca (CUT, CTB, Força Sindical...) seguem centralizadamente uma orientação política de não causar nenhum empecilho para a eleição da candidata oficial da burguesia e da burocracia sindical, Dilma Rousseff, mantendo assim o pacto social vigente nos oito anos do governo da frente popular, as direções auto-intituladas de esquerda, como PSTU e PSOL agrupados na Internsindical e na Conlutas, além do próprio PCO ardoroso defensor da CUT, desenvolvem uma campanha economicista vulgar desvinculado do combate político ao governo Lula. Na prática, buscam diferenciar-se dos pelegos governistas pelos índices econômicos reivindicados. No caso dos metalúrgicos, ficou demonstrado que nem este “diferencial” foram capazes de sustentar neste ano. A Conlutas vem padecendo dos mesmos vícios sindicais de seus parceiros e perdeu no Conclat uma oportunidade de tentar unificar pela base a campanha salarial das diversas categorias em luta, para colocar contra a parede o governo Lula, patrão dos trabalhadores dos Correios, petroleiros e um setor dos bancários.

É fundamental para enfrentar a ofensiva dos patrões a retomada dos métodos de luta de ação direta, com assembleias massivas democráticas e greves unificadas para arrancar verdadeiros aumentos salariais e fazer avançar a consciência política da classe, a fim de aumentar o potencial de combate contra os seus inimigos de classe que têm imputado derrotas econômicas, sociais e políticas aos trabalhadores.

Liga Bolchevique Internacionalista
www.lbiqi.org

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PLENÁRIA DE MOVIMENTOS DE OPOSIÇÃO –DFE


Diante uma realidade no Distrito Federal e Entorno de greves fragmentadas e corporativistas, dirigidas pelas direções sindicais pelegas que agindo com os patrões e o Estado impõe diversas derrotas para classe trabalhadora, convocamos todos os trabalhadores e militantes do movimento sindical, popular e estudantil a participarem da Plenária de Movimentos de Oposição do DF e Entorno com o intuito de impulsionar os primeiros passos rumo a uma verdadeira reorganização do movimento sindical-popular brasileiro:

DIA: 04 de Setembro (Sábado)

HORA: 13:30h

LOCAL: Auditório do Sindágua (CONIC – Venancio 5, sala 208)


Construir um Sindicalismo Classista e Combativo!

FORA CUT, CTB e UNE PELEGAS!


Apoiadores: trabalhadores metroviários, Sindágua-DF, trabalhadores gráficos, Oposição CCI ao DCE-UnB, Rede Estudantil Classista e Combativa.

Reunião do Fórum de Resistência Sindical e Popular pela Base - RJ

Proposta de Pauta:

- Informes
- Definição da política de propaganda (todos os textos já estão na rede)
- Plenária Nacional



DIA: 02 de Setembro (quinta)

HORA: 19:00

LOCAL: ASSERTE - Rua São José, 50 Sobreloja

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Reunião do Fórum de Resistência Sindical e Popular pela Base - Rio de Janeiro



Convidamos todos os lutadores para a reunião do Fórum de Oposição pela Base a ser realizado no Rio de Janeiro. Outros fóruns estão sendo organizados também no Centro-oeste, Nordeste e Sul.

O Fórum se constituiu a partir das plenárias organizadas no CONCLAT em Santos (Junho de 2010) para discutir e encaminhar possiveis atuações unitárias dos setores classistas e combativos do movimento sindical, popular e estudantil.

O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com militantes, ativistas e movimentos por local de trabalho, estudo e moradia. Constituindo-se como uma alternativa de luta real para o conjunto da classe trabalhadora.

Local: Asserte - Associação dos Servidores da Funarte - Rua São José, 50 - Sobreloja)
Data: 17 de agosto (terça-feira)
Hora: 19:00

Pauta Proposta: - Organização (Manifesto, Programa Mínimo)
- Agitação e Propaganda
- Reunião Nacional

Plenária Nordeste


Ata da reunião estadual do Fórum de Oposições pela Base no Ceará

Presentes: Oposição Classista e Combativa ao DCE-UFC, Tendência Revolucionária Sindical-LBI, Rede Estudantil Classista e Combativa-CE

Pautas

1. Informes

a) Congresso dos Estudantes da UFC de 26 a 28 de agosto. A oposição escreverá tese ao Congresso.
b) Será realizado no dia 10 de agosto o Dia Nacional de Luta da Conlutas.
c) Está sendo realizado na UFC durante os dias 1 a 5 de agosto o Fórum Transnacional de Emancipação Humana, organizado pelo grupo Crítica Radical, que aderiu a campanha "humanitária" do imperialismo contra Cuba e sucursal do grupo Krisis no Brasil, inspirado por Robert Kurtz, defensor do direito de Israel a massacrar aos palestinos e suas
organizações políticas.

2. Pautas

a) Análise de Conjuntura e do CONCLAT
Foi feita análise de conjuntura internacional e nacional, reconhecendo uma ofensiva crescente da burguesia mundial contra os trabalhadores nas últimas três décadas, após a restauração capitalista na URSS e no Leste Europeu (1989-1991), a reação contra os ataques de organizações guerrilheiras afegãs de 11 de setembro (2001) chamada de "guerra ao terror" após e que agora se acentua com os governos do mundo todo impondo a conta da crise capitalista (2007-2009) sobre os trabalhadores. Estes ataques tem encontrado uma resistência heróica dos trabalhadores, mas não organizada a altura para frear e menos ainda para derrotar a ofensiva. Isto é assim, porque se por um lado as direções tradicionais do movimento como no Brasil no caso do PT e PCdoB assumiram diretamente a gestão do Estado burguês contra as massas, por outro, a ala esquerda da frente popular, encabeçada pelo PSOL e PSTU capitula tanto no plano teórico, político e economico a ofensiva imperialista, assumindo a organização da derrota das lutas e ainda quase sempre vendendo derrotas vergonhosas como vitórias, aumentando assim a perda de referência e a desmoralização da militância. Foi esta política de conciliação que levou a liquidação da Conlutas em favor da unidade com os pára-governistas da Intersindical/ PSOL e por isto o Conclat já nasceu falido como instrumento da classe trabalhadora, sendo sua implosão parte da pressão da frente popular, sobre os sindicalistas eleitoralistas do PSTU e do PSOL. No Ceará, até pouco tempo atrás o PSOL integrava a administração Luizianne Lins com quem este partido ainda mantém uma política de apoio critico. A Conlutas comemorou a conquista do Sindicato dos Rodoviários e faz propaganda nacional de sua condução no Sindicato da Construção Civil, mas o estado é onde o PSTU apresenta exemplos escandalosos de seu oportunismo, ocultando que a sua principal figura pública e dirigente histórico deste sindicato, Raimundão, vendeu-se para o governo da frente popular PT-PSB-PCdoB, tendo ingressado no partido do oligarca Cid Gomes (PSB). Apesar disto, o PSTU mantém uma política de convivência pacifica com o transfuga dentro do Sindicato. A mesma política oportunista se vê no movimento sindical (judiciários, professores e bancários) e estudantil (DCE-UFC) por parte do PSOL e PSTU. Tudo isto aponta para o fracasso do oportunismo eleitoral da Frente de Esquerda em 2010 e do oportunismo sindical no CONCLAT e necessidade urgente da construção de uma alternativa combativa e revolucionária dos trabalhadores e da juventude.

b) Manifesto e concepção do Fórum
Foi encaminhado a partir da reunião entre a TRS/LBI e companheiros da UNIPA no RJ, no dia 24 de julho uma proposta de Manifesto do Fórum de Oposição pela Base. A nosso ver o manifesto deve ter como objetivo dar visibilidade e organicidade ao Fórum como uma alternativa classista, combativa e revolucionária ao governismo e para-governismo. Deve abordar pontos importantes para o atual momento como o governo Lula/ PT, crise econômica, os fracassos do oportunismo sindical de PSOL/ Intersindical e PSTU no CONCLAT e a denúncia do circo eleitoral burguês. O objetivo do manifesto a ser assinado pelas entidades sindicais, estudantis e organizações políticas que compoem o fórum seria o de propagar um pólo de atração dos setores de oposição ao
governismo e oportunismo. O Fórum também seria uma ferramenta de frente e unidade classista entre as bases sindicais, estudantis e populares, um instrumento prático de exemplo para a vanguarda combativa do país superar o coorporativismo e o sectartismo que a
mantém em lutas isoladas e dispersas.

c) Agit. Prop.
Existe a necessidade de propagandear o Fórum nas respectivas bases, o que seria feito durante as atividades estudantis do Congresso da UFC, nas campanhas salariais do semestre, nas lutas de sem tetos, assmbléias sindicais, etc.

3. Encaminhamentos
a) Encontro regional Nordeste do Fórum

Ficou como data do Encontro o dia 21 de agosto (sábado), de 09:00 as 13:00 horas. As pautas seriam conjuntura nacional, armar a classe frente às eleições e depois delas e campanhas salariais.

b) Cartaz do Encontro Regional
A TRS ficou de elaborar proposta de cartaz.

c) A OCC-UFC ficou de conseguir o auditório da FACED até quinta dia 05 de agosto para o Encontro. Não sendo possível, a TRS arranjará algum sindicato.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Balanço da Reunião da Conlutas no RJ - Por LBI

Enviado por TRS

REUNIÃO DA “CENTRAL SINDICAL E POPULAR”

Uma “nova” Conlutas refém da velha política de colaboração de classes e do eleitoralismo



Entre os dias 23 a 25 de julho ocorreu no Rio de Janeiro, no auditório do Sindsprev, a plenária da coordenação nacional da chamada “central sindical e popular fundada no Conclat”. Mais de 250 pessoas entre delegados e observadores estiveram presentes ao encontro, a esmagadora maioria ligada a entidades controladas pelo PSTU, que desejava mostrar força na primeira reunião nacional após a implosão do autodenominado “congresso de unificação” de Santos.

Além da LBI estavam presentes as correntes políticas UNIPA, LER, LSR (PSOL), Espaço Socialista, os grupos regionais GAS e Conspiração Socialista e o próprio MTL (PSOL), que dirige o Sindsprev-RJ, sede do encontro e o mais fiel parceiro do PSTU no comando na “nova central”.

Como já é comum nas discussões no interior da Conlutas, nos pontos de análise de conjuntura nacional e internacional houve um amplo acordo político entre as correntes que intervieram no debate, a exceção da LBI. Do PSTU, passando pela LER e chegando até ao MTL e LSR, todo esse arco revisionista defende que a próxima gestão da frente popular capitaneada por Dilma Rousseff, no chamado período “pós-Lula”, será um governo frágil e imerso em crise. Depois de ficarem viúvas da ilusão que a crise econômica desatada com o crash de 2008 levaria ao fim do capitalismo mundial, essas correntes, diante da certa eleição da candidata do PT a presidente, uma expressão da força da frente popular e da estabilização do regime e não de sua bancarrota política e econômica, como previam esses catastrofistas, agora “prognosticam” o próximo governo de colaboração de classes como débil e fraco pela ausência da figura de Lula a frente do Palácio do Planalto.

Conforme alertou o companheiro Érico Cardoso intervindo no plenário da reunião nacional representando a LBI, esquecem esses impressionistas que a frente popular e seus aliados (PT, PMDB, PSB, PCdoB, PDT, PR e as pequenas legendas governistas) sairão das eleições presidenciais e estaduais extremamente fortalecidos, tanto para cargos executivos como parlamentares. Os partidos governistas contarão ainda com o plus da subserviência das direções “chapa-branca” do movimento operário (CUT, CTB, Força Sindical, CGTB e Nova Central), que trabalhando de forma unificada, como vimos na Conclat do Pacaembu, estarão ainda mais corrompidas e domesticadas na próxima gestão da centro-esquerda burguesa no país.

O ponto de maior polêmica ocorreu, porém, quando se debateu o balanço do Conclat de Santos e as chamadas “perspectivas da reorganização sindical e popular”. Como se tratou de uma discussão que envolve o futuro dos aparatos sindicais, os porta-vozes informais do setor capitaneado pela Intersindical no interior da “central sindical e popular fundada no Conclat” logo se fizeram ouvir. Esse papel foi assumido fundamentalmente pelo chamado Bloco de Resistência Socialista (BRS), dirigido pelo LSR (PSOL) e por setores do MTST. Ambos exigiram da direção do PSTU um “recuo em nome do diálogo”, propondo que não se definisse ali nem o nome da nova entidade, nem seu funcionamento e muito menos seu estatuto, priorizando as negociações de cúpula com a Intersindical sobre a base das condições que estes lançaram na plenária que fizeram conjuntamente com a Unidos para Lutar (CST/FOS) e outros setores. Como elemento de chantagem, o BRS anunciou que as entidades ligadas a ele, como a Federação Nacional dos Trabalhadores Gráficos, não iriam mais contribuir financeiramente com a “nova entidade” enquanto não houvesse uma unificação entre os setores rompidos em Santos.

A direção do PSTU, ancorada no apoio do MTL, manteve sua posição de definir o nome e funcionamento da nova entidade, inclusive defendendo que essa se denominasse “Conlutas – Central Sindical e Popular”. Zé Maria, Cacau, Mancha e Antenágoras alegaram que tinham feito todos os esforços para uma repactuação, mas a Intersindical e a Unidos para Lutar negaram essa possibilidade. Esses setores capitaneados pela Intersindical inclusive já discutem com o PCB e a ASS a possibilidade criação de uma entidade para barganhar com a Conlutas e o PSTU uma reunificação futura, depois das eleições, em melhores condições.

Na decisão tomada pelo PSTU pesou seus próprios apetites de aparato, já que sua direção deseja ver reconhecida a nova central pelo Ministério do Trabalho, para garantir verbas, estabilidade e liberação para seus burocratas sindicais, assim como a posição da ANDES, que fragilizada diante da criação pelo governo do PROIFES, deseja estar ligada a uma central reconhecida formalmente pelo Estado, a Conlutas, hoje a entidade no campo da fragmentada “oposição de esquerda” em um estágio mais avançado de organização para conseguir cumprir as draconianas condições ditadas pela legislação burguesa.

Nesse debate, afora os setores que defenderam a aceitação total ou parcial das condições ditadas pela Intersindical (BSR, MTST, Terra Livre, Espaço Socialista), os demais grupos regionais (GAS, Conspiração) e as correntes políticas seguiram a linha política traçada pelo PSTU. Limitaram-se a apoiar a proposta de realização do 10 de Agosto como dia nacional de luta. Este dia está sendo convocado com um eixo extremamente rebaixado e, na verdade, é uma “iniciativa” distracionista para encobrir a crise eleitoral e sindical em que está submersa a moribunda “oposição de esquerda”.

O companheiro Marco Antônio interveio neste ponto para esclarecer que a LBI considerava que a entidade que estava sendo criada naquele momento se estruturava política e organizativamente à direita do que havia sido a Conlutas. Bastava ver que o MTL, rompido com a central desde 2008, antes do Congresso de Betim, quando saiu acusando o PSTU de anti-chavista e aparelhista, agora retorna a entidade na qualidade de grande aliado do... PSTU. O mesmo MTL, cujo dirigente máximo Martiniano Calvalcante foi o maior defensor do apoio do PSOL a Marina Silva e que continua assessorando Heloísa Helena em sua campanha para o Senado em Alagoas, com esta fazendo dobradinha com a candidata burguesa do PV e negando-se a apoiar Plínio de Arruda Sampaio, o presidenciável do próprio PSOL!!!

A verdadeira “folha corrida” do MTL não impediu o PSTU não só de intervir em bloco com esses oportunistas no Conclat e na reunião nacional do Rio de Janeiro, como os morenistas
acabam de selar uma esdrúxula aliança eleitoral com o MTL em Goiás, onde o PSOL é controlado pessoalmente por Martiniano Cavalcante. Washington Fraga, candidato a governador da frente PSOL-PSTU em Goiás, militante do MTL, ao melhor estilo de Heloísa Helena, defende pérolas como “uma plataforma ética, contemporânea, republicana, democrática e socialista para dialogar com a sociedade civil”. (http://washingtonfraga.blogspot.com/.)

Por fim, a LBI defendeu a construção de um pólo classista na Conlutas, que atue como fração pública na nova entidade, contra a política de colaboração de classes da sua direção e em defesa da democracia operária. Pretendemos, junto com outros agrupamentos políticos, sindicatos classistas, oposições combativas e ativistas de base independentes impulsionar uma plenária nacional dos setores classistas e revolucionários para organizar a luta por uma alternativa de direção dentro da própria Conlutas e para além dela, na base do movimento operário, popular e estudantil, com o objetivo de preparar a luta contra Lula e o novo governo da frente popular que se avizinha.

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