Por
uma Tendência Classista e Internacionalista. Construir o
Sindicalismo Revolucionário!!!
O
ato
do dia 11 de julho, puxado pelo conjunto das Centrais (CUT, CTB,
Força Sindical, UGT, CGTB. NCST e CSP-CONLUTAS), mostrou todo seu
caráter legalista, cívico e policial. Um mês depois do início do
Levante de Junho de 2013, a Revolta do Vinagre, as centrais e
partidos da esquerda legal eleitoral (PT, PCdoB, PSTU, PSOL, PCB)
puxaram uma paralisação nacional, e não uma Greve Geral. Algumas
poucas categorias efetivamente pararam a produção, os serviços e a
circulação. Essas centrais e movimentos sociais governistas e
para-governistas continuam na defesa da agenda do governo e do Estado
policial-militar.
A
paralisação burocrática do dia 11 de julho mostrou toda a
distância entre o levante do proletariado marginal em junho e a
movimentação vagarosa e assustada da burocracia sindical,
preocupada em defender a ordem que os favorece. Não bastasse isso,
na passeata – desfile cívico - do Rio de Janeiro, as centrais
retardaram a chegada a Cinelândia, como tentativa de impedir que
ativistas chegassem depois ao Palácio Guanabara como havia
deliberado a Plenária do Fórum de Luta. Ainda no ato, os
sindicalistas perseguiam os manifestantes combativos, como os
chamados Black Block, anarquistas, ativistas independentes e grupos
marxistas revolucionários, tentando expulsá-lo das manifestações
Seguranças
(bate-paus), contratados pelas centrais com dinheiro de contribuição
dos trabalhadores, voluntárias e compulsórias, e militantes do
PCdoB e CTB agrediram manifestantes enquanto estes se defendiam do
ataque policial e das bombas de gás. As centrais (CUT, CTB, UGT,
Força Sindical, NCST e CGTB) por ação auxiliaram na repressão,
ajudando os espiões da polícia a perseguir manifestantes e
dispersar o ato. Tanto exaltavam a repressão quanto ajudaram a
agredir manifestantes que se defendiam da polícia no início do ato,
na Candelária, e ao final, nas imediações da Cinelândia. Por
outro lado, a CSP-CONLUTAS se omitiu diante da repressão aos
manifestantes, e dessa maneira quem se omite, colabora. O fato se
agrava, na medida que a CSP-Conlutas não fez nenhuma nota sobre o
caso e sem mantém refém da política de organizar atos com toda a
burocracia sindical que se recusa a organizar uma greve geral,
sendo a próxima passeata marcada para o dia 30 de agosto.
Neste
sentido, as centrais se somam à mídia corporativa e ao governo ao
criminalizar a ação direta que ressurgiu como método de luta do
proletariado marginal na Revolta do Vinagre em contraposição ao
legalismo e colaboracionismo das burocracias sindicais. Sindicalistas
(CUT, CTB, UGT e Força Sindical) e seguranças (contratados com
dinheiro dos trabalhadores) das centrais sindicais atacaram os
manifestantes que resistiam à ação do PM e defendiam a passeata.
Neste
sentido é necessário boicotar as centrais, com a suspensão do
financiamento e que as entidades de base não participem dos próximos
atos nos blocos das centrais. É fundamental combater o sindicalismo
de estado e retomar a luta pelo Fim do Imposto, da Unicidade e da
Carta Sindical.
Ou
seja, que cada trabalhador em seu local de trabalho se organize,
questione o repasse de dinheiro dos sindicatos às centrais, pois
este dinheiro está sendo usado contra os próprios trabalhadores, e
defenda a desfiliação de qualquer central puxando a oposições por
local de trabalho, autônoma das burocracias sindicais, que se some
na construção do Fórum
de Oposição pela Base
rumo a constituição de um Sindicalismo
Revolucionário.
Colaborar
com a polícia e com os demais órgãos de repressão é trair a
classe trabalhadora. Condenar a autodefesa e a ação direta é
criminalizar aqueles que lutam, é colaborar com a ordem instituída.
Abaixo
o colaboracionismo das centrais sindicais!
Em
defesa da autodefesa e da ação direta!
Construir
o Fórum de Oposição pela Base
Por
uma Tendência Classista Internacionalista.
ASSINAM:
Rede
Estudantil Classista e Combativa (RECC)
Oposição
de Resistência Classista – Educação RJ
Grupo
de Discussão de Oposição para Educação Federal
Grupo
de Luta Petroleiro (GLP)
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