APRESENTAÇÃO

Este portal é fruto da Plenária dos Movimentos de Base realizado no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), nos dias 05 e 06 de junho de 2010 na cidade de Santos. O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com ativistas, militantes, oposições e organizações por local de trabalho, estudo e moradia. Suas ações são pautadas no classismo e na solidariedade de classe, de modo a romper o legalismo e o corportivismo. Tal Fórum compreende a necessidade de um movimento de oposição pela base que seja anti-governista, combativo e classista, ou seja, não concilie com o governismo e lute pelo fim da estrutura sindical (imposto sindical, carta sindical e unicidade sindical).

“A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Campanha de Solidariedade: reintegração imediata contra demissão política!



PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DO COMPANHEIRO MACARRÃO, DEMITIDO POLITICO!



A luta dos professores estaduais foi uma das lutas mais importantes do Ceará no ano de 2011. A batalha pelo piso nacional do magistério (Lei 11.738) repercutindo na carreira (Lei 12.066), foi puxada por toda uma nova geração de professores recém-ingressos por concurso ou por contrato temporário.

Os professores passaram por diversos desafios em sua luta e tiveram que encarar a direção pelega do sindicato da categoria, dirigida pelo governismo do PT, e também a truculência do governo Cid Gomes/PSB. Frente a inoperância da direção do sindicato, os professores articularam-se nos Zonais, organismos de base que reúnem professores de uma determinada área, rearticulando a capacidade de organização da categoria. E perante as agressões do governo estadual demonstraram força numa série de combates e tentativas de ocupações que gerou o acampamento na Assembleia Legislativa (28/09).

O camarada Macarrão é professor temporário da EEFM Estado do Pará e um dos que estiveram na linha de frente da greve. O companheiro também possui militância no movimento popular (MLDM) contra as remoções da Copa de 2014. A sua demissão tem um claro objetivo político.

Recentemente o professor Macarrão, após sua aula na manhã do dia 06/01, foi informado pelo núcleo gestor da sua escola, que na manhã anterior havia ocorrido uma reunião na SEDUC onde a superintendente informou ao núcleo gestor que o queria demitido naquele mesmo dia. O núcleo intercedeu, porém a superintendente permaneceu irredutível A justificativa dada foi o fato de o professor ter participado de manifestações estudantis na EEFM José de Alencar e no EEFM 2 de Maio. Numa clara perspectiva de retaliação/perseguição e demissão politica.

Este tipo de retaliação já é algo esperado, ainda mais para um professor de contrato temporário que está na condição de precarização. A precarização do trabalho docente, via contrato temporário, faz parte do mecanismo sui gênesis do neoliberalismo: a) a superexploração do trabalho; b) A desorganização sindical e a desestabilização politica, tendo em vista a facilidade de demissão de trabalhadores sobre esse regime de contrato.

O professor Macarrão é temporário, e na rede estadual, o professor temporário não tem nenhum direito assegurado. Assina o contrato sem ter acesso a nenhuma via do mesmo, não tem carteira assinada, não tem direito ao vale refeição, tampouco direito de sindicalização. Entendemos que o professor temporário executa o mesmo serviço que o efetivo, assim, por ter os mesmos deveres deve ter os mesmos direitos.

Neste pós greve temos o agravante do fato de que o governo Cid Gomes/PSB querer colocar o professor temporário que fez greve para repor aulas sem salário. Entendemos que a greve foi uma necessidade do trabalhador em educação de parar suas aulas por falta de condições de trabalho, assim o único culpado da greve do estado foi Cid Gomes/PSB que agora quer penalizar os professores temporários.

Tanto efetivos quanto temporários demostraram disposição de luta neste processo. A SEDUC, partiu para uma série de retaliações, como assédio moral nos locais de trabalho e estudo contra estudantes que participaram da luta, como os professores que estiveram na linha de frente da greve., bem como a proibição de usarem a escola como espaço de reunião numa clara demonstração de cerceamento da liberdade de pensamento e de reunião. O governo estadual usou da repressão física nas manifestações, como na ocupação da Assembleia Legislativa. E quando essas táticas de coação não se mostraram capazes de conter o ânimo de luta da categoria, usa-se agora da demissão aos professores que estiveram a frente da greve. A perseguição aos professores de luta se aprofundou com a demissão do camarada Macarrão. E é um indício de uma "caça as bruxas" na categoria.

O que CID/SEDUC estão fazendo para além da perseguição politica, é dar: a) uma lição na categoria, que entrou em greve e desafiou o Governo; b) Um aviso para que os futuros combatentes pensem duas vezes antes de se organizarem e enfrentarem esse Governo. c) Que a APEOC cada vez mais mostra-se do lado do governo contra os professores, merecendo toda a denuncia e combate.

A demissão do camarada Macarrão é uma lição que CID/SEDUC/APEOC dão aos professores combativos e/ou temporários que enfrentaram o Governo. É necessário reverter esse quadro, dando uma lição no Governismo, demonstrando que nenhum companheiro pode ser demitido por motivos políticos, É preciso reintegrar o companheiro ao seu posto de trabalho.

É muito importante, que nesse momento todos os professores convoquem os estudantes a encaparem essa luta, pois essa luta é de todos.


NENHUMA AGRESSÃO SEM RESPOSTA!
MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS!
UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ LUTA!


As Oposições/Movimentos/Sindicatos que quiserem se somar assinando esta nota enviar para o e-mail da OCE: oposicaoeducacaoce@gmail.com; Leia o Comunicado nº 06 da OCE e mais sobre a demissão e a luta dos trabalhadores em educação no Ceará em http://www.blogger.com/www.oposicaocombativa.blogspot.com




Até o momento, assinam esta nota:

Oposição Classista e Combativa ao DCE-UFC;
Pró-Oposição Combativa na Educação;
Pró-Fórum de Oposição Pela Base-CE;
Coletivo Pedagogia em Luta (CPL) – CE;
Oposição de Resistência Classista – Educação/RJ;
Coletivo estudantil de geografia TERRITÓRIO LIVRE - UnB;
Oposição CCI – Combativa, Classista e Independente ao DCE da UnB;
MOCLATE – Movimento Classista de Trabalhadores em Educação;
LSOC – Liga Sindical Operária e Camponesa;
SERPRU – Sindicato dos Empregados Rurais de Presidente Prudente e Região;
ANA – Associação Nacional da Agricultura;
MLDM – Movimento de Luta em Defesa da Moradia;
Comitê de Defesa Proletária;
Oposição de Luta dos Professores/CE – TRS/LBI;
Sinticato do Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista;
diretoria do SINDSCOPE – Sindicado do Servidores do Colégio Pedro II (RJ);
Coletivo LutaSociais! – UnB;
RECC - Rede Estudantil Classista e Combativa;
RENAP-CE
– Rede Nacional de Advogados/as Populares-CE;
Grupo de Luta dos Petroleiros (GLP);

Construção Pela Base - Oposição à direção do CPERS;


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Homenagem militante ao camarada Mário Alves

Companheirada,

No dia 17/01/2012, no Rio de Janeiro, será realizada uma homenagem de caráter militante ao grande camarada Mário Alves, secretário-geral do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Reolucionário) brutalmente torturado e assassinado pela ditadura civil-militar em 1968. Este ano, 2012, os organizadores da homenagem militante - o Coletivo Brasil Revolucionário, o Instituto Mário Alves e o Fórum de Oposições Sindicais pela Base -, farão também um debate para provocar polêmicas: "A crise Ideológica da Esquerda pós-ditadura". Segue no cartaz publicado todos as informações sobre a atividade. Divulguem e compareçam. Saudações!









Companheiro Mário Alves???

PRESENTE!!!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ANÁLISE DO ÚLTIMO PROCESSO ELEITORAL DO SINTRASEF: DUAS CHAPAS DA BUROCRACIA SINDICAL A SERVIÇO DO GOVERNO.

Publicamos novamente análise do último processo eleitoral do SINTRASEF, ocorrido em 2010. A situação de 2011 provou mais uma vez as análises corretas feitas pelo Fórum de Oposições. Desrespeito as bases da categoria, assinatura de acordos rebaixados com o governo, defesa do governo, estímulo ao corporativismo por meio de lutas fragmentadas por carreiras transversais e de estado.

É notório o desgaste do SINTRASEF junto aos trabalhadores do serviço público federal no Rio de Janeiro nos últimos anos. O grande número de desfiliações, a pouca representatividade nos encontros nacionais e assembleias, a falta de articulação das greves e dos poucos atos ocorridos, levam a um diagnóstico de elevada burocratização da entidade sindical, com grave alienação do poder de decisão dos trabalhadores por ela representados.
Poucas assembleias, negociações realizadas no âmbito governamental (mesas de negociação) com pouquíssimo conhecimento dos trabalhadores representados, das suas bases, muita contra-informação, prazos exíguos para o debate com os trabalhadores, sempre pressionados por decisões imediatistas, geralmente favoráveis ao governo - tais fatos não passam despercebidos pelos trabalhadores das instituições federais, haja vista o irrisório quorum atingido nas recentes eleições para a diretoria do sindicato. Participaram do processo eleitoral apenas 2625 votantes, dos quais 1518 optaram por eleger a chapa com o projeto de continuidade em relação à diretoria que encerra agora o seu mandato.
Neste processo eleitoral, duas chapas concorrentes disputaram a direção do sindicato,
uma ligada à corrente Articulação do PT e a outra, vitoriosa no processo, ligada ao grupo
dos “independentes” com o Movimento Luta de Classes/PCR. Na verdade os dois grupos faziam parte da diretoria que se elegeu através de fraudes e se mantiveram na direção através da violência, com contratação de capangas armados.
No Rio de Janeiro, o PSTU, em busca do mal menor, tornou público seu “apoio crítico” à chapa dos independentes, por ver nesta um

comprometimento menor com os interesses governamentais, se comparada à chapa da Articulação do PT. Tal posicionamento não é nenhuma novidade, uma vez que este partido já se aliou com a Corrente Sindical Classista/PCdoB, a própria Articulação (PT) e a DS (PT), ou seja, estava sempre do lado daqueles que defenderam a política do governo petista. Além disso, se aliou a burocratas sindicais, como Josemilton, comprometidos com o atual processo de burocratização do sindicato.
No entanto, o debate necessário não é o do maior ou menor comprometimento de nossas representações com a cartilha governamental, e sim o rompimento com a aliança velada com o governo e o fim das práticas corporativistas que tanto enfraquecem nossas lutas. Devemos romper com as negociações fragmentadas e com as lutas corporativistas isoladas, típicas do sindicalismo de resultados, no qual o fim imediato justifica os meios. Portanto, o caminho é construir organizações unificadas de luta pela base, com foco em conquistas reais.
O que se tem visto é o encaminhamento das negociações com o governo de forma isolada para cada categoria do serviço público, onde imperam interesses corporativistas, e nas quais quem mais ganha é o governo, não os trabalhadores .
Apesar dos aumentos percentuais comemorados pela direção do sindicato, o maior ganho foi em cima de gratificações produtivistas, que não dão qualquer garantia ao trabalhador. Também foram vendidos direitos importantes dos trabalhadores, como a paridade ativo-aposentado e o interstício de 12 meses para a progressão funcional, agora fixado em 18 meses, gerando casos em que o trabalhador atinge idade para aposentadoria sem estar ainda no último nível da tabela. Quem ganhou de verdade?


A pergunta que se coloca é: Como reverter o quadro atual?

Algumas ações são possíveis e urgentes:

1) Congregar trabalhadores em seus locais de trabalho. O sindicato é composto por trabalhadores e não por partidos políticos, coletivos políticos e correntes;
2) Recusar propostas de conciliação com o governo;
3) Organizar uma oposição sindical com base na solidariedade de classe , o que significa romper com o isolacionismo das lutas;

4) lutar contra os cargos vitalícios com direções que não tiveram renovação real. Por isso é necessário mandatos imperativos e revogáveis a qualquer momento.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Informes e Orientações

GREVES

Desde de junho iniciaram-se uma série de greves pelo Brasil. Neste primeiro momento greves dos trabalhadores da educação pública. Santa Catarina, Rio Grandes Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Além da greve em estados e cidades, como Niterói, Cachoeiras de Macacu e Duque de Caxias no Estado do RJ, tivemos a greve dos técnicos administrativos das Universidades Federais e mantém-se a greve dos servidores da educação básica, técnica e tecnológica federal. Entre os Servidores Públicos Federais apenas servidores do Ministério da Cultura entraram em greve.Recentemente, os carteiros e bancários entraram em Greve. Os metalúrgicos tem realizados paralisações pontuais ou greve por fábrica e cidades.

As greves do setor público saíram com derrotas e diminutas vitórias, com aumentos salariais em cima de salários defasados que não atingiram sequer a reposição inflacionária. Na educação federal o governo determinou o arrocho salarial e o ajuste fiscal. Assim, a greve dos correios foi marcada pela orientação do governo de impedir aumento salarial.

Entre os metalúrgicos há vitórias pontuais em setores da categoria. Na Petrobras punições para aqueles que fizeram greve.

Além destas questões levantadas anteriormente, temos greves dirigidas pelas correntes e partidos políticos eleitoreiros, tanto governistas (PT e PCdoB, nos bancários e correios) como paragovernistas (PSOL/PSTU). Estas correntes e partidos repetem as mesmas práticas políticas transformando o sindicato em correia de transmissão e o burocratizando. PT e PCdoB realizam jornadas pontuais, pois são defensores do governo Dilma. Atualmente, como já analisado, temos não só crise de direção, mas de ORGANIZAÇÃO E MOVIMENTO.

Neste momento é preciso avançar na construção de oposição sindicais pela base, em cada categoria e avançar na construção de um verdadeiro movimento nacional de oposição.

EM BREVE UMA ANÁLISE MAIS DETALHADA DE CADA GREVE. SOBRE A GREVE DA EDUCAÇÃO NO ESTADO DO RIO VISITAR O BLOG: WWW.OPOSICAODERESISTENCIACLASSISTA.WORDPRESS.COM

sábado, 30 de abril de 2011

Organizar os trabalhadores da educação pela base para resistir de maneira combativa e classista!

Panfleto da Oposição de Resistência Classista - Educação RJ



As condições de trabalho e de estrutura na rede estadual de ensino do Rio de Janeiro se encontram cada vez mais precárias e tendem a piorar com a implementação do Sistema de Avaliação do Ensino do Rio de Janeiro (SAERJ). O principal objetivo desse sistema não é melhorar a educação, e sim melhorar o índice do IDEB. Para isso vai premiar as escolas e as regionais que atingirem 95% e 80% de aprovação respectivamente dando até dois salários mínimos a mais durante o ano, fragmentando ainda mais a categoria. Além disso punirá professores e escolas, economizando dinheiro público no investimento da educação e aumenta o foço entre escolas de excelências, possivelmente com algum investimento privado, e o restante do sistema de ensino estadual falido, como já se encontra.

Tal tipo de avaliação foi feito nos EUA e acabou com as escolas públicas, segundo a própria gestora Diane Ravitch, assistente do secretário de Estado da Educação no Governo do Bush Pai.

Essa política atingirá fundamentalmente os trabalhadores da educação em cada unidade escolar que trabalha. Agora, além dos baixíssimos salários, falta de benefícios, material escolar, turmas superlotadas sofreremos a pressão para aplicação do SAERJ que em nada melhorará as condições de trabalho, e conseqüentemente o ensino do Estado do Rio de Janeiro. Isso significa que já existe uma grande pressão, e assédio moral, para aplicação das provas. Além da pressão no ambiente de trabalho, os professores serão responsáveis pela aplicação e correção da prova de avaliação, que será fiscalizada por um “representante” do Estado.

As condições precárias de trabalho têm refletido no números de escolas que os professores trabalham na rede estadual e outras jornadas em colégios particulares. Assim, a categoria tem se acostumado ao intenso trabalho gerando doenças físicas e psicológicas, uma vez que não houve resistência organizada pela direção do sindicato.

Infelizmente a direção do SEPE serve aos interesses dos partidos políticos e das correntes políticas, seja para eleição de seus deputados e vereadores, seja para manutenção de suas estruturas partidárias. Neste sentido, os partidos que deveriam ajudar a organizar a classe trabalhadora têm no nosso caso gerado um efeito desmobilizador. Ausente das escolas e presente no parlamento e na nas reuniões com o governo. Este é o SEPE.

O governo se aproveita da desmobilização e desorganização provocada pela própria direção do sindicato, e pela fragilidade da categoria, que está desmotivada e desmoralizada, oferecendo alguns pequenos benefícios como o Vale Cultura e o pagamento de parte das passagens. Neste sentido, os trabalhadores da educação têm que se organizar por local de trabalho e construir um movimento com base na ação direta, ou seja, que nossas conquistas só virão das força de nossas mobilizações e não de acordos de parlamentares e de gabinete que tem levado nossa categoria a essa situação pela qual passamos.


PROPOMOS:

  • BOICOTE AO SAERJ
  • PISO DE 3,5 SALÁRIOS MÍNIMOS PARA FUNCIONÁRIOS E 5 PARA PROFESSORES
  • PAGAMENTO INTEGRAL DAS PASSAGENS
  • BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO
  • UMA MATRÍCULA, UMA ESCOLA
  • CARREIRA ÚNICA DA EDUCAÇÃO ESTADUAL


Somente a Ação Direta nos Trará a Vitória!!!
Construir as Oposições e Avançar a Luta!!!
Pela Construção de um Sindicalismo Revolucionário!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As medidas de Cabral contra a educação e a luta combativa dos Trabalhadores da rede Estadual

As péssimas condições de trabalho dos profissionais da educação e a precarização que os atinge há muitos anos fazem parte da realidade da Rede Estadual de Ensino. Ao retornarmos das férias, vemos que a situação continua a mesma, baixos salários, turmas superlotadas, falta de infra-estrutura, etc. Em janeiro, o governo de Sergio Cabral anunciou a criação do Programa de Educação do Estado (no qual constam obrigatoriedade da adoção de currículo mínimo visando as avaliações externas, concurso para diretores de escolas, gratificação diferenciada de acordo com cumprimento de metas pré-estabelecidas pela Secretaria, revisão das licenças médicas dos profissionais, auxílios sem incorporação aos salários e sistema de avaliação de competências).

Os baixos índices alcançados pelo estado no IDEB foi o estopim para que Cabral lançasse o Programa com medidas que visam aumentar tal índice ao longo dos próximos anos. Mas aumentar o IDEB não significa melhorar de fato a educação no estado e as condições de trabalho dos profissionais. Muito pelo contrário, a intenção de Cabral é tentar aumentar o índice, precarizando ainda mais os profissionais, sujeitando-os às metas que lhes retira a autonomia pedagógica e cria um sistema meritocrático que só servirá à desmobilização e divisão entre os trabalhadores da educação. Outra conseqüência destas medidas será a diminuição da qualidade do ensino público oferecido à população pobre do nosso estado. O Programa visa responder aos interesses imediatistas dos governos articulados à uma política neoliberal que preconiza cortar gastos com a educação e trata o ensino como mercadoria de modo a beneficiar os empresários do setor privado. Por isso devemos nos unir em vez fazermos o jogo do governo que nos culpabiliza pelo baixo rendimento nos índices oficiais.

É importante frisar que os ataques do governo se tornam ainda mais intensos à medida que não há mobilização suficiente para resistirmos às investidas contra os trabalhadores. O ano de 2009 foi marcado como um dos mais apáticos em termos de mobilização e mesmo de debate do Sepe com a categoria. Em período eleitoral as ações esporádicas e nenhum enfrentamento com o governo colaboraram para que Sergio Cabral fosse reeleito em primeiro turno com uma campanha milionária em aliança que incluiu PMDB, PT e PCdoB dentre outros partidos.

A opção pela via parlamentar como forma de encaminhamento da luta dos trabalhadores é equivocada e irresponsável. Ao não adotar métodos combativos, a maioria das direções de nosso Sindicato colaboram com aqueles que querem acabar com a educação pública. Preferem reforçar o aparelhismo em vez de lutar contra as políticas neoliberais de Dilma/Cabral/Paes. Mas não adianta fazermos críticas sem ação. É necessário formarmos comissões de mobilização permanente - independentes do sindicato - em nossos locais de trabalho. Essas comissões devem fazer passagens nas escolas, realizar seminários e debates sobre a atual situação na Rede. Para tanto, é fundamental mobilizar os colegas para que participem.

Diante dos ataques de Cabral só a luta combativa, com um movimento radicalizado, organizado e responsável pode nos levar à vitória. Por isso devemos deflagrar a greve, adotando a ação direta com ocupações de prédios, fechamento de ruas e vias públicas. Só a luta nos levará à vitória na construção de uma educação de qualidade para todos os trabalhadores.


Pelo salário do DIEESE como piso mínimo da categoria!

Incorporação dos funcionários ao plano de carreira!

Pela construção de um Sindicalismo Classista e Combativo!

Oposição de Resistência Classista - Educação/ RJ

oposicaopelabase.educacao@gmail.com

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

domingo, 5 de dezembro de 2010

Pela solidariedade de classe em defesa do professor Marcléo


O professor Marcléo Rosséli é conhecido por sua l
onga e enérgica trajetória de lutas em prol das causas populares e do seu ativismo em defesa de EDUCAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICAS, DEMOCRATICOS E DE QUALIDADE. O companheiro é membro fundador da Conlutas - Distrito Federal e Entorno. Por empregar uma pedagogia progressista nas escolas públicas que trabalhou, ter denunciado irregularidades e abusos de autoridade das gestões da administração pública onde passou, por ter atuado enquanto oposição às burocracias sindicais Cutistas, o companheiro vem sofrendo sistematicamente perseguições políticas, assédio moral e estigmatização social, sem contar as calúnias, salários cortados, tranferencias arbitrarias de locais de trabalho, rebaixamento em suas notas de estágio probatório, processos administrativos de demissão sem direito a defesa, adoecimento de sua saúde e precariedades financeiras, entre outros flagrantes abusos.

Aprovado em concurso público para a Fundação Educacional do DF na década de 90 foi injustamente demitido no período de seu estágio probatório através de um processo administrativo recheado de vícios e ilegalidades durante a gestão de Roriz e Eurides Brito (a mesma que foi filmada no escândalo do mensalão do DEM-DF, conhecida pelo seu autoritarismo e abuso enquanto Secretaria de Educação). Durante a gestão de Cristovam Buarque foi formada uma comissão revisora do seu processo contando com membros do Simpro-DF. Porém, por fazer parte do bloco de oposição ao sindicalismo pelego, foram retiradas as questões mais graves e absurdas na tentativa de dar legalidade e legitimidade ao processo, mantendo a maior penalidade: demissão do serviço público ao professor. Sendo de origem humilde e sem maiores recursos ou apoios, o companheiro ainda não conseguiu sua reintegração e reabilitação.

Em março de 2004, o companheiro Marcléo prestou novo concurso para docente em Valparaíso de Goiás. Por manter sua postura de militante, ter liderando a mais longas greves da categoria, ter lutado juntamente com à comunidade pela retirada de um lixão da cidade, estar a frente da campanha vitoriosa pelo não fechamento do EJA(Educação de Jovens e Adultos), entre outras diversas ações, foi novamente perseguido pelo governo e pelos burocratas do sindicato local, ligados a CUT e ao PT.

A partir da urgente necessidade de defesa do companheiro foi formada, em 2010, a Comissão de Combate ao Assédio moral e à Criminalização dos Movimentos Sociais e seus Militantes DF/Entorno, composta por sindicatos, organizações do movimento estudantil e popular e independentes (tais como SINDÁGUA-DF, SINDICAL, UNIPA, RECC E SINDMETRÔ- GESTÃO 2008/2010). Devido a tudo isso faz-se necessário que a classe trabalhadora reaja aos ataques da burguesia e da burocracia sindical eleitoreira, na solidariedade àqueles perseguidos políticos. Devemos partir do justo e valoroso principio de que: mexer com um trabalhador é mexer com toda nossa classe!


Reagir aos ataques da burguesia, do Estado e das burocracias sindicais!
Contra atacar em defesa dos trabalhadores!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Declaração do I Fórum Nacional de Oposições


Os Fóruns, de Resistência Sindical e Popular pela Base, localizado no Rio de Janeiro e de Oposição Sindical, Popular e Estudantil localizado no Distrito Federal - iniciados por militantes e ativistas que organizaram plenárias no CONCLAT em Santos - organizaram um Fórum Nacional que diante do seguinte cenário Nacional no meio sindical-popular:

  • de liquidação da CONLUTAS e formação da CSP – Conlutas que gerou um processo desorganizativo no conjunto dos setores combativos que procuravam se organizar e lutar contra o governismo da CUT e CTB;
  • de práticas políticas que englobam decisões em cúpulas, crenças na pactuação com governo e empresários, greves fragmentadas, lutas corporativistas isoladas, corrupção nas direções sindicais, defesa do interesse de correntes políticas específicas e lutas travadas na burocracia que em nada somam para a consolidação de um movimento efetivamente de base comprometidos com as decisões e caminhos apontados pelos próprios trabalhadores em suas assembléias em seus locais de trabalho;
  • de um total atrelamento e controle dos sindicatos pelo Estado, através da Carta Sindical, Unicidade e Imposto Sindical; entendeu que é necessário iniciar uma efetiva reorganização do movimento sindicalpopular, tarefa muito mais complexa, séria e abrangente do que uma simples aliança de partidos e correntes sindicais.

Assim o FN deliberou:

  1. a criação de uma Fórum Nacional (Fn) como um espaço da base, que congrega trabalhadores, ativistas e militantes. Portanto, são os ativistas, militantes, comissões por local de trabalho, oposições e organizações dos trabalhadores que participam deste espaço;
  2. isso significa que o FN não é composto por partidos políticos, coletivos políticos e correntes sindicais;
  3. as ações das oposições, militantes e ativistas que compõem o Fórum são baseadas no classismo, na solidariedade de classe (internacional) como forma de romper com isolacionismo das lutas, assim devemos lutar contra o racismo e machismo, aqui entendidos como forma do capital aumentar a exploração e dominação sobre a classe trabalhadora, principalmente sobre negros e mulheres;
  4. A luta emancipatória da classe proletária é travada pela ação direta, aqui entendida como um conceito que representa a luta autônoma dos trabalhadores e sua anticonciliação com patrões e governos. Essa prática política é uma tradição de luta ampla, sem matriz ideológica definida. Para nós significa que nossa única arma é nossa organização e mobilização, e nossos aliados os próprios trabalhadores, retomando o lema da AIT: “ A Emancipação dos Trabalhadores será obra dos Próprios Trabalhadores”. É neste tipo de luta que a classe explorada e dominada adquire a solidariedade, organização e consciência necessárias para a realização de suas reivindicações.
  5. essa prática política tem como intenção romper com o legalismo e burocratismo que impera no movimento sindical brasileiro, e por isso é necessário nos organizarmos desde seu local de trabalho;
  6. Todo o poder tem que pertencer às assembleias com delegados eleitos e controlados pela base com mandatos imperativos e revogáveis.
  7. por sua vez as organizações por locais de trabalho devem formar uma Oposição interprofissional, de modo a romper com a fragmentação imposta pelo estado e pelo capital;
  8. essas comissões e oposições, assim como o FN deve pautar sua mobilização pela luta de melhores salários, menor jornada de trabalho e melhores condições de trabalho, estudo e moradia;
  9. as OLT, oposições e o FN, assim como os militantes e ativistas devem organizar os trabalhadores, iniciar a formação política destes e lutar para mobilizar as categorias através de greves interprofissional e geral;

Rio de Janeiro, 16 e 17 de Outubro de 2010.


Agitação/Atividades.

1) Panfletagem para o 20 de Novembro (dia da consciência negra). Prazo até 8 de novembro para entregar.

2) Organização de debate sobre Mario Alves dia 17 de Janeiro.

Orgão de Propaganda Nacional

Jornal "A Voz da Resistência"


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CALENDÁRIO DO FÓRUM NACIONAL

DIAS 16 E 17 DE OUTUBRO

RIO DE JANEIRO/RJ

DIA 16/10

14:00 - 17:00
Conjuntura (avaliações nacionais, internacionais e do movimento Sindical-popular-CONCLAT)

17:30 - 20:30
Formas de Organização

DIA 17/10
9:00
Organização do Fórum (propaganda, coordenação, agitação) e Encaminhamentos.

Auditório do SINDSCOPE (Sindicato do Servidores do Colégio Pedro II),

Campo de São Cristóvão, n°. 177, bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

CONVOCATÓRIA PARA O FÓRUM NACIONAL DE OPOSIÇÃO PELA BASE

Convidamos todos os lutadores a Plenária Nacional de Oposição pela Base a ser realizado no Rio de Janeiro. O Fórum se constituiu a partir das plenárias organizadas no CONCLAT em Santos (Junho de 2010) para discutir e encaminhar possíveis atuações unitárias dos setores classistas e combativos do movimento sindical, popular e estudantil.

O fórum de resistência sindical e popular pela base é uma iniciativa de militantes do movimento sindical, popular e estudantil contra as atuais práticas políticas que tem se observado nos principais espaços de organização dos trabalhadores. Estas práticas que englobam decisões em cúpulas, crenças na pactuação com governo e empresários, greves fragmentadas, corrupção nas direções sindicais, defesa do interesse de correntes políticas específicas e lutas travadas na burocracia nada somam para a consolidação de um movimento efetivamente de base comprometidos com as decisões e caminhos apontados pelos próprios trabalhadores em suas assembléias em seus locais de trabalho.

Nesse sentido, a primeira tarefa é o rompimento com a aliança velada com o governo e com as práticas corporativistas que tanto enfraquece nossas lutas. Devemos romper com as organizações fragmentadas e lutas corporativistas isoladas, típicas do sindicalismo de resultados, e construir organizações unificadas de luta pela base. A reorganização efetiva não é a aliança entre partidos e correntes sindicais. A missão é mais complexa, séria e abrangente. Exige comprometimento com o debate e deliberações nas bases.

Precisamos construir um movimento de oposição nacional que possa lutar autonomamente, unificado por bandeiras de luta comuns e organizados desde os locais de trabalho. Neste sentido, é necessário construir um movimento amplo, que defenda o caráter sindical-popular-estudantil, as lutas unificadas pela base e a ação direta de classe.

Diante uma realidade Nacional pós liquidação da CONLUTAS e formação da CSP – Conlutas que gerou um processo desorganizativo no conjunto dos setores combativos que procuravam se organizar e lutar contra o governismo da CUT e CTB, convocamos todos os trabalhadores e militantes do movimento sindical, popular e estudantil a participarem de uma Plenária Nacional de Movimentos, Militantes e ativistas de Oposição com o intuito de impulsionar os primeiros passos rumo a uma verdadeira reorganização do movimento sindical-popular brasileiro com vista a construção de uma alternativa classista e combativa para a juventude e a classe trabalhadora brasileira.


DIAS 16 E 17 DE OUTUBRO


RIO DE JANEIRO/RJ


LOCAL: Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II

(SINDSCOPE)