APRESENTAÇÃO

Este portal é fruto da Plenária dos Movimentos de Base realizado no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), nos dias 05 e 06 de junho de 2010 na cidade de Santos. O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com ativistas, militantes, oposições e organizações por local de trabalho, estudo e moradia. Suas ações são pautadas no classismo e na solidariedade de classe, de modo a romper o legalismo e o corportivismo. Tal Fórum compreende a necessidade de um movimento de oposição pela base que seja anti-governista, combativo e classista, ou seja, não concilie com o governismo e lute pelo fim da estrutura sindical (imposto sindical, carta sindical e unicidade sindical).

“A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”

terça-feira, 11 de março de 2014

Campanha Construir a Greve Geral

Panfleto do FOB para o dia 12/03: Lançamento da Campanha Construir a Greve Geral!  
Rumo à Greve Geral:
Se não vai ter direitos para o povo, Não vai ter Copa!


          Trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, juventude, o povo! O ano de 2014 é um ano em que a agressão contra o povo se aprofunda. Os Governos de todos os Partidos (PT, PCdoB, PMDB, PSDB e etc.) estão atacando os direitos do povo trabalhador e explorado.
       As remoções acabam com o direito a moradia. O transporte precário, trens e ônibus lotados, em que passageiros são tratados como objetos sem valor. Milhões e milhões vão parar nos bolsos dos megaempresários. A violência e brutalidade policial contra os moradores de periferias e favelas avança. Querem impor uma ditadura para calar o protesto popular.
        As centrais sindicais e a grande maioria dos sindicatos estão de mãos dadas com os patrões e os governos. As centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, CSP-Conlutas) se unem não para defender os trabalhadores, mas para defender os interesses dos governos. Impedem a luta dos trabalhadores como aconteceu com a greve dos professores e profissionais da educação do Rio de Janeiro e São Paulo. Como está acontecendo com os trabalhadores da Comlurb, os pelegos dos sindicatos querem que tudo fique no marasmo.
         Por isso é hora dos trabalhadores darem o troco. O Governo sacrificou todos os direitos básicos para fazer uma Copa do Mundo. Copa essa que vai dar muito dinheiro aos megampresários e as máfias do futebol. Enquanto isso o povo brasileiro sofre nos hospitais, nas ruas, com inundações e péssimos serviços. E quando protestam são acusados de criminosos e vândalos. Criminosos são os governos federal, estaduais e municipais. Eles são assassinos e ladrões. É hora de nos organizarmos para dar o troco. Precisamos realizar uma greve geral de protesto. Parar o trabalho nas lojas, nos restaurantes, nos ônibus, metros, aviões, fábricas, campos, escolas e universidades. É preciso parar o Brasil para dizer queremos nossos direitos. É preciso construir uma greve geral para junho de 2014, cruzar os braços e ir para ruas para protestas e exigir: saúde, educação, transporte, liberdade de organização.
        Vamos lutar por reivindicações que beneficiarão o povo trabalhador e explorado. Por isso exigimos:
 
1) aumento Geral dos Salários e do salário mínimo;
 
2) arquivamento do PL 4330 (projeto de lei que transformará os terceirizados em verdadeiros escravos); passe-livre irrestrito para todos os estudantes;
 
3) tarifa zero nos transportes urbanos sem subsídios às empresas;
 
4) assentamento de todas as famílias removidas em habitações populares dignas; 
paralisação imediata de todas as remoções em razão das grandes obras;
 
5) Demarcação da Aldeia Maracanã como terra indígena; arquivamento dos PL’s/ ADIN de revisão das demarcações das terras indígenas e quilombolas e conclusão de todas as demarcações suspensas por processos judiciais.
 
6) Educação: atendimento às pautas de reivindicação de docentes das universidades e escolas federais, estaduais e municipais relativas à carreira, salário e autonomia pedagógica.
 
7) Libertação de todos presos políticos e extinção de todos os processos criminais e administrativos; anulação da Lei Geral da Copa.
 
Se não temos esses direitos, não vai ter copa. Vamos parar o Brasil!

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