APRESENTAÇÃO
Este portal é fruto da Plenária dos Movimentos de Base realizado no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), nos dias 05 e 06 de junho de 2010 na cidade de Santos. O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com ativistas, militantes, oposições e organizações por local de trabalho, estudo e moradia. Suas ações são pautadas no classismo e na solidariedade de classe, de modo a romper o legalismo e o corportivismo. Tal Fórum compreende a necessidade de um movimento de oposição pela base que seja anti-governista, combativo e classista, ou seja, não concilie com o governismo e lute pelo fim da estrutura sindical (imposto sindical, carta sindical e unicidade sindical).
“A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Descontentes, trabalhadores rurais protestam contra a usina Decasa

Conduzida pelo sindicalista e presidente do STR-PVMP, Rubens Germano, a reunião teve por objetivo atualizar as informações entre os trabalhadores sobre a situação em que se encontram e prestar orientações a respeito do retorno ao trabalho na usina, previsto para o próximo dia 07 de janeiro. Desde o começo de dezembro, aproximadamente mil trabalhadores, dentre eles 600 do setor de corte de cana, encontram-se dispensados de suas funções por iniciativa da própria destilaria. “O clima de instabilidade por conta das incertezas quanto à permanência no emprego e, principalmente, ao recebimento dos salários e dos direitos trabalhistas é muito grande”, comenta Germano.
O fato, que tem sido acompanhado de perto pela imprensa local e regional, vem expondo de forma contundente as entranhas do setor sucroalcoleiro no oeste paulista. Se por um lado a cana tem sido uma das principais fontes primárias de renda na região, com estimativa de produção para a indústria na casa dos 37,8 milhões de toneladas no ano agrícola 2011/2012, conforme o relatório do Instituto de Economia Agrícola (IEA), por outro lado, o tratamento dispensado aos trabalhadores rurais que atuam no setor é dos mais condenáveis há décadas.
“A situação por qual passa os empregados da Decasa neste momento é muito séria. Todo trabalhador

Segundo Germano, a usina Decasa tem até o dia 04 de janeiro para acertar suas obrigações em atraso. Caso não haja nenhum avanço, após o prazo o STR-PVMP mobilizará os trabalhadores e também o seu departamento jurídico. “O primeiro instrumento de pressão de nossa classe é o protesto. E já o estamos fazendo de forma pacifica e bastante civilizada”, explica, e completa: “Se a ausência nos pagamentos persistir, convocaremos uma nova assembleia para definirmos os direcionamentos em nossa atuação. Não descartamos recorrer ao Poder Judiciário”.
O presidente do STR-PVMP afirma que tem feito contatos diários com a Decasa para obter o posicionamento da destilaria quanto à questão em pauta. No entanto, nenhum membro da direção da indústria é encontrado para prestar esclarecimentos.
Mais informações com Rubens Germano – (18) 3271-3744 / 9782-2608
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
GREVE NA USINA DECASA
Nesta manhã houve paralisação do trabalho na usina Decasa – Açúcar e Álcool. A usina localizada em Marabá Paulista, município localizado a 640 km da capital paulista. As frentes de trabalho, 45 turmas cruzaram os braços, ultrapassam mais de 700 trabalhadores. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista acompanha a movimentação dos trabalhadores, seu representante Rubens Germano, apresentou a pauta com as seguintes reivindicações:
FGTS – A usina não recolhe a mais de 4 (quatro) anos.
INSS – Sem recolhimento pelo período de 4 (quatro) anos.
Férias – Trabalhadores com duas férias vencidas sem recebê-las, não pagando-as e nem deixando gozar desse direito garantido pela CLT.
Cesta Básica – Alguns produtos com qualidade inferior ao acordado entre a empresa e os sindicatos.
Diária – Trabalhadores não estão conseguindo atingir a produção necessária que ultrapasse os salários. Sendo que a empresa não completa para o mesmo receber pelo menos o salário-base.
Portaria do MTE – Descumprimento do que consta na portaria do Registro de ponto.
Transporte – Em péssimas condições, pondo em risco a vida do trabalhador.
Muitos não possuem água potável.
Ambulância – Nos locais de trabalho não há ambulâncias caso os trabalhadores necessitem.
Preço da cana – A empresa não cumpre o preço acordado e nem o ágio.
Atestado – Falta de pagamento de atestados. Os trabalhadores recebem falta nos dias que necessitam de assistência médica.
Contradições na entrega do Selo de boas práticas
Destacamos que na data de hoje, acontece em Brasília, à cerimônia de entrega do selo de boas práticas com os trabalhadores e o meio ambiente, às indústrias de cana-de-açúcar no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do senador José Sarney (PMDB-AP), do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, entre outras autoridades.
A usina Decasa é uma das 169 empresas do setor que será agraciada com o selo “Empresa Compromissada”. A cerimônia reconhece às ações que beneficiam o trabalhador de cana-de-açúcar, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional. O acordo foi firmado pela primeira vez no ano de 2009 entre governo federal, representantes dos trabalhadores e empresários do setor.
Descumprimento dos Acordos
A paralisação dos trabalhadores da empresa Decasa – Acúcar e Etanol se fundamentam numa série de descumprimentos de Acordos Coletivos da Categoria e também de compromissos já firmados com o governo federal. Isso demonstra a rentabilidade da grande exploração rural e acordos assinados no papel, não tem relação necessária de validade com as melhorias e condições dignas de trabalho.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Demissão Política na Petrobras
ABAIXO A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA! REINTEGRAÇAÕ JÁ!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Reunião Oposição pela Base
CAMPANHA SALARIAL E ORGANIZAÇÃO DOS SPF'S
DIA 10 DE ABRIL
(TERÇA FEIRA)
18 HORAS
LOCAL: SINDIPETRO, SL 314. AV. PASSOS, 34 CENTRO-RJ
sábado, 31 de março de 2012
GREVES POLICIAIS
NENHUM APOIO ÀS GREVES DOS NEOCAPITÃES DO MATO
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www.oposicaopelabase.blogspot.com oposicaopelabase@gmail.com
A ilusão de classe corre solta em parte da esquerda brasileira. A CSP-Conlutas-RJ publicou um boletim especial de fevereiro solidarizando-se com "a luta dos trabalhadores da segurança pública fluminense" ao mesmo tempo que divulgava uma moção de apoio da CSP-Conlutas da Bahia à greve da PM local. Ao falarem em nome de todas as entidades filiadas à CSP-Conlutas, adotam a tradicional prática burocrática de ignorar a existência de vozes frontalmente discordantes desta postura ilusória e nefasta. Stalin perde. Tomam a parte como um todo. Confundem uma prática de partido com o movimento sindical que deve, sempre, levar em conta as opiniões divergentes e não adotarem políticas que possam ferir o direito das minorias das entidades que tem características de frente. Afirmam que todos devem se solidarizar com a luta dos "companheiros trabalhadores" (sic) da PM e congêneres.
Todos esses erros tem uma origem. SE A PRÁTICA AINDA FOR O CRITÉRIO DA VERDADE E A HISTÓRIA SE REPETIR COMO FARSA, temos nesses setores reformistas um bom exemplo de experiências anteriores quando o velho Partidão dos anos 30 aos 70 definiu uma estratégia de montar bases nos setores militares a fim de encurtar o caminho na luta pelo aparelho de estado. A REVOLTA MILITAR DE 1935 - que a direita raivosa chama de "Intentona Comunista" - foi por este tom. A esquerda pagou caro por ter aberto suas portas às infiltrações dos serviços de inteligência da repressão fascista. Foi como abrir uma via de mão dupla. Se infiltravam nas forças de segurança e vice-versa. O Partidão importava mecanicamente experiências dos Soviets de Operários, SOLDADOS e Camponeses de 1917. Não deixa de ser irônico: Trotskystas imitando stalinistas. Como farsa, é claro.
A farsa histórica se dá a partir das organizações oriundas do trotskysmo morenista argentino [¹] que chegaram no Brasil na segunda metade dos anos 70. A Convergência Socialista foi o terreno onde cresceu esta erva daninha de abrir uma frente de luta nas PMs. No RJ, a CS lançou o lider da associação dos PMs, Cabo Vanderley a deputado estadual ainda na legenda do PT. Nunca foi eleito. Observe-se que, ao mesmo tempo, o proto-fascista Cap. do Exército Jair Bolsonaro deslanchava sua carreira parlamentar como deputado federal e também lançava sua então esposa Rogéria a vereadora do município do Rio. Atualmente, conseguiu emplacar seus dois filhos, Flávio dep. estadual e Carlos como vereador. Isso para se ter uma idéia da força da base social que é composta por militares e seus familiares e simpatizantes de lemas como "Ordem e Progresso". Ainda há outros parlamentares da PM-RJ como Paulo Ramos do PDT. NENHUM DESTES PARLAMENTARES FALA EM LUTA PELO SOCIALISMO OU EM MUDANÇAS ESTRUTURAIS RADICAIS NA SOCIEDADE. Se assim o fizessem, perderiam a maior parte do eleitorado. Não à toa se reelegem sucessivamente - ao contrário do Cb Vanderley da ex-CS, hoje PSTU. É importante remontar às origens das PMs formadas pela Corte Imperial com seus elementos recrutados no povo a fim de protegê-la do próprio povo. Inspiradas nos capitães-do-mato que eram negros e mestiços que perseguiam os escravos fugidos e atacavam quilombolas. Donde a ideologia que os permeia ser reacionária e servil às classes dominantes.
Também deve-se levar em conta que a CS-PSTU gerou várias dissidências que hoje compõem grupos como a CST, MES e MTL (hoje no Psol). Daí, não ser supreendente este partido adotar a mesma postura de apoio às mobilizações das PMs. A cereja do bolo fica por conta da nota da CSP-Conlutas apelar aos PMs "não reprimirem os movimentos sociais como em Pinheirinho". Esqueceram da invasão da USP pela PM paulista e às incontáveis desocupações forçadas, repressões a passeatas. Parece que as cacetadas, balas de borracha, o emprego de armas de fogo e a integração de milícias nos bairros pobres e nas comunidades faveladas não foram suficientes para que estes sonhadores despertassem para O CARÁTER DE CLASSE DAS FORÇAS DE REPRESSÃO. Acham que se deve APENAS AO PERÍODO DA DITADURA CIVIL-MILITAR RECENTE (?!). A História mostra exatamente o contrário. As policias APENAS CUMPREM SEU PAPEL DE SÉCULOS: SERVIREM ÀS CLASSES DIRIGENTES COMO O FIZERAM OS CAPITÃES- DO-MATO. Em qualquer conjuntura burguesa serão SEMPRE REACIONÁRIAS. Um ou outro militar que participe de uma luta de caráter radical e socialista é EXCEÇÃO Á REGRA. E as temos. Luis Carlos Prestes, Apolonio de Carvalho, Carlos Lamarca, Valdir Sales Sabóia do PCBR (da PM-RJ), morto pela ditadura em 29/dez de 1972. Este também não alimentava ilusões com uma adesão em massa de forças policiais a uma Revolução Socialista. Camaradas, SEM A TOTAL DESTRUIÇÃO DO APARATO REPRESSIVO DO APARELHO DE ESTADO BURGUÊS, nos limitaremos a contar nossos mortos e os feridos das nossas lutas.
NOTA:
quinta-feira, 22 de março de 2012
Jornal da Oposição de Resistência Classista.
http://oposicaoderesistenciaclassista.files.wordpress.com/2012/03/jornal_orc_5.pdf
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Campanha de Solidariedade: reintegração imediata contra demissão política!
PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DO COMPANHEIRO MACARRÃO, DEMITIDO POLITICO!
A luta dos professores estaduais foi uma das lutas mais importantes do Ceará no ano de 2011. A batalha pelo piso nacional do magistério (Lei 11.738) repercutindo na carreira (Lei 12.066), foi puxada por toda uma nova geração de professores recém-ingressos por concurso ou por contrato temporário.
Os professores passaram por diversos desafios em sua luta e tiveram que encarar a direção pelega do sindicato da categoria, dirigida pelo governismo do PT, e também a truculência do governo Cid Gomes/PSB. Frente a inoperância da direção do sindicato, os professores articularam-se nos Zonais, organismos de base que reúnem professores de uma determinada área, rearticulando a capacidade de organização da categoria. E perante as agressões do governo estadual demonstraram força numa série de combates e tentativas de ocupações que gerou o acampamento na Assembleia Legislativa (28/09).
O camarada Macarrão é professor temporário da EEFM Estado do Pará e um dos que estiveram na linha de frente da greve. O companheiro também possui militância no movimento popular (MLDM) contra as remoções da Copa de 2014. A sua demissão tem um claro objetivo político.
Recentemente o professor Macarrão, após sua aula na manhã do dia 06/01, foi informado pelo núcleo gestor da sua escola, que na manhã anterior havia ocorrido uma reunião na SEDUC onde a superintendente informou ao núcleo gestor que o queria demitido naquele mesmo dia. O núcleo intercedeu, porém a superintendente permaneceu irredutível A justificativa dada foi o fato de o professor ter participado de manifestações estudantis na EEFM José de Alencar e no EEFM 2 de Maio. Numa clara perspectiva de retaliação/perseguição e demissão politica.
Este tipo de retaliação já é algo esperado, ainda mais para um professor de contrato temporário que está na condição de precarização. A precarização do trabalho docente, via contrato temporário, faz parte do mecanismo sui gênesis do neoliberalismo: a) a superexploração do trabalho; b) A desorganização sindical e a desestabilização politica, tendo em vista a facilidade de demissão de trabalhadores sobre esse regime de contrato.
O professor Macarrão é temporário, e na rede estadual, o professor temporário não tem nenhum direito assegurado. Assina o contrato sem ter acesso a nenhuma via do mesmo, não tem carteira assinada, não tem direito ao vale refeição, tampouco direito de sindicalização. Entendemos que o professor temporário executa o mesmo serviço que o efetivo, assim, por ter os mesmos deveres deve ter os mesmos direitos.
Neste pós greve temos o agravante do fato de que o governo Cid Gomes/PSB querer colocar o professor temporário que fez greve para repor aulas sem salário. Entendemos que a greve foi uma necessidade do trabalhador em educação de parar suas aulas por falta de condições de trabalho, assim o único culpado da greve do estado foi Cid Gomes/PSB que agora quer penalizar os professores temporários.
Tanto efetivos quanto temporários demostraram disposição de luta neste processo. A SEDUC, partiu para uma série de retaliações, como assédio moral nos locais de trabalho e estudo contra estudantes que participaram da luta, como os professores que estiveram na linha de frente da greve., bem como a proibição de usarem a escola como espaço de reunião numa clara demonstração de cerceamento da liberdade de pensamento e de reunião. O governo estadual usou da repressão física nas manifestações, como na ocupação da Assembleia Legislativa. E quando essas táticas de coação não se mostraram capazes de conter o ânimo de luta da categoria, usa-se agora da demissão aos professores que estiveram a frente da greve. A perseguição aos professores de luta se aprofundou com a demissão do camarada Macarrão. E é um indício de uma "caça as bruxas" na categoria.
O que CID/SEDUC estão fazendo para além da perseguição politica, é dar: a) uma lição na categoria, que entrou em greve e desafiou o Governo; b) Um aviso para que os futuros combatentes pensem duas vezes antes de se organizarem e enfrentarem esse Governo. c) Que a APEOC cada vez mais mostra-se do lado do governo contra os professores, merecendo toda a denuncia e combate.
A demissão do camarada Macarrão é uma lição que CID/SEDUC/APEOC dão aos professores combativos e/ou temporários que enfrentaram o Governo. É necessário reverter esse quadro, dando uma lição no Governismo, demonstrando que nenhum companheiro pode ser demitido por motivos políticos, É preciso reintegrar o companheiro ao seu posto de trabalho.
É muito importante, que nesse momento todos os professores convoquem os estudantes a encaparem essa luta, pois essa luta é de todos.
MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS!
UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ LUTA!
As Oposições/Movimentos/Sindicatos que quiserem se somar assinando esta nota enviar para o e-mail da OCE: oposicaoeducacaoce@gmail.com; Leia o Comunicado nº 06 da OCE e mais sobre a demissão e a luta dos trabalhadores em educação no Ceará em http://www.blogger.com/www.oposicaocombativa.blogspot.com
Oposição Classista e Combativa ao DCE-UFC;
Pró-Oposição Combativa na Educação;
Pró-Fórum de Oposição Pela Base-CE;
Coletivo Pedagogia em Luta (CPL) – CE;
Oposição de Resistência Classista – Educação/RJ;
Coletivo estudantil de geografia TERRITÓRIO LIVRE - UnB;
Oposição CCI – Combativa, Classista e Independente ao DCE da UnB;
MOCLATE – Movimento Classista de Trabalhadores em Educação;
LSOC – Liga Sindical Operária e Camponesa;
SERPRU – Sindicato dos Empregados Rurais de Presidente Prudente e Região;
ANA – Associação Nacional da Agricultura;
MLDM – Movimento de Luta em Defesa da Moradia;
Comitê de Defesa Proletária;
Oposição de Luta dos Professores/CE – TRS/LBI;
Sinticato do Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista;
diretoria do SINDSCOPE – Sindicado do Servidores do Colégio Pedro II (RJ);
Coletivo LutaSociais! – UnB;
RECC - Rede Estudantil Classista e Combativa;
RENAP-CE – Rede Nacional de Advogados/as Populares-CE;
Grupo de Luta dos Petroleiros (GLP);
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Homenagem militante ao camarada Mário Alves

Companheiro Mário Alves???
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
ANÁLISE DO ÚLTIMO PROCESSO ELEITORAL DO SINTRASEF: DUAS CHAPAS DA BUROCRACIA SINDICAL A SERVIÇO DO GOVERNO.
Publicamos novamente análise do último processo eleitoral do SINTRASEF, ocorrido em 2010. A situação de 2011 provou mais uma vez as análises corretas feitas pelo Fórum de Oposições. Desrespeito as bases da categoria, assinatura de acordos rebaixados com o governo, defesa do governo, estímulo ao corporativismo por meio de lutas fragmentadas por carreiras transversais e de estado.
É notório o desgaste do SINTRASEF junto aos trabalhadores do serviço público federal no Rio de Janeiro nos últimos anos. O grande número de desfiliações, a pouca representatividade nos encontros nacionais e assembleias, a falta de articulação das greves e dos poucos atos ocorridos, levam a um diagnóstico de elevada burocratização da entidade sindical, com grave alienação do poder de decisão dos trabalhadores por ela representados.
Poucas assembleias, negociações realizadas no âmbito governamental (mesas de negociação) com pouquíssimo conhecimento dos trabalhadores representados, das suas bases, muita contra-informação, prazos exíguos para o debate com os trabalhadores, sempre pressionados por decisões imediatistas, geralmente favoráveis ao governo - tais fatos não passam despercebidos pelos trabalhadores das instituições federais, haja vista o irrisório quorum atingido nas recentes eleições para a diretoria do sindicato. Participaram do processo eleitoral apenas 2625 votantes, dos quais 1518 optaram por eleger a chapa com o projeto de continuidade em relação à diretoria que encerra agora o seu mandato.
Neste processo eleitoral, duas chapas concorrentes disputaram a direção do sindicato,
uma ligada à corrente Articulação do PT e a outra, vitoriosa no processo, ligada ao grupo
dos “independentes” com o Movimento Luta de Classes/PCR. Na verdade os dois grupos faziam parte da diretoria que se elegeu através de fraudes e se mantiveram na direção através da violência, com contratação de capangas armados.
No Rio de Janeiro, o PSTU, em busca do mal menor, tornou público seu “apoio crítico” à chapa dos independentes, por ver nesta um
comprometimento menor com os interesses governamentais, se comparada à chapa da Articulação do PT. Tal posicionamento não é nenhuma novidade, uma vez que este partido já se aliou com a Corrente Sindical Classista/PCdoB, a própria Articulação (PT) e a DS (PT), ou seja, estava sempre do lado daqueles que defenderam a política do governo petista. Além disso, se aliou a burocratas sindicais, como Josemilton, comprometidos com o atual processo de burocratização do sindicato.
No entanto, o debate necessário não é o do maior ou menor comprometimento de nossas representações com a cartilha governamental, e sim o rompimento com a aliança velada com o governo e o fim das práticas corporativistas que tanto enfraquecem nossas lutas. Devemos romper com as negociações fragmentadas e com as lutas corporativistas isoladas, típicas do sindicalismo de resultados, no qual o fim imediato justifica os meios. Portanto, o caminho é construir organizações unificadas de luta pela base, com foco em conquistas reais.
O que se tem visto é o encaminhamento das negociações com o governo de forma isolada para cada categoria do serviço público, onde imperam interesses corporativistas, e nas quais quem mais ganha é o governo, não os trabalhadores .
Apesar dos aumentos percentuais comemorados pela direção do sindicato, o maior ganho foi em cima de gratificações produtivistas, que não dão qualquer garantia ao trabalhador. Também foram vendidos direitos importantes dos trabalhadores, como a paridade ativo-aposentado e o interstício de 12 meses para a progressão funcional, agora fixado em 18 meses, gerando casos em que o trabalhador atinge idade para aposentadoria sem estar ainda no último nível da tabela. Quem ganhou de verdade?
A pergunta que se coloca é: Como reverter o quadro atual?
Algumas ações são possíveis e urgentes:
1) Congregar trabalhadores em seus locais de trabalho. O sindicato é composto por trabalhadores e não por partidos políticos, coletivos políticos e correntes;
2) Recusar propostas de conciliação com o governo;
3) Organizar uma oposição sindical com base na solidariedade de classe , o que significa romper com o isolacionismo das lutas;
4) lutar contra os cargos vitalícios com direções que não tiveram renovação real. Por isso é necessário mandatos imperativos e revogáveis a qualquer momento.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Informes e Orientações
As greves do setor público saíram com derrotas e diminutas vitórias, com aumentos salariais em cima de salários defasados que não atingiram sequer a reposição inflacionária. Na educação federal o governo determinou o arrocho salarial e o ajuste fiscal. Assim, a greve dos correios foi marcada pela orientação do governo de impedir aumento salarial.
Entre os metalúrgicos há vitórias pontuais em setores da categoria. Na Petrobras punições para aqueles que fizeram greve.
Além destas questões levantadas anteriormente, temos greves dirigidas pelas correntes e partidos políticos eleitoreiros, tanto governistas (PT e PCdoB, nos bancários e correios) como paragovernistas (PSOL/PSTU). Estas correntes e partidos repetem as mesmas práticas políticas transformando o sindicato em correia de transmissão e o burocratizando. PT e PCdoB realizam jornadas pontuais, pois são defensores do governo Dilma. Atualmente, como já analisado, temos não só crise de direção, mas de ORGANIZAÇÃO E MOVIMENTO.
Neste momento é preciso avançar na construção de oposição sindicais pela base, em cada categoria e avançar na construção de um verdadeiro movimento nacional de oposição.
EM BREVE UMA ANÁLISE MAIS DETALHADA DE CADA GREVE. SOBRE A GREVE DA EDUCAÇÃO NO ESTADO DO RIO VISITAR O BLOG: WWW.OPOSICAODERESISTENCIACLASSISTA.WORDPRESS.COM
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Voz Classista - Oposição de Resistência Classista - Educação/RJ
A Atual Greve na Rede Estadual
O SEPE QUE QUEREMOS
sábado, 30 de abril de 2011
Organizar os trabalhadores da educação pela base para resistir de maneira combativa e classista!
As condições de trabalho e de estrutura na rede estadual de ensino do Rio de Janeiro se encontram cada vez mais precárias e tendem a piorar com a implementação do Sistema de Avaliação do Ensino do Rio de Janeiro (SAERJ). O principal objetivo desse sistema não é melhorar a educação, e sim melhorar o índice do IDEB. Para isso vai premiar as escolas e as regionais que atingirem 95% e 80% de aprovação respectivamente dando até dois salários mínimos a mais durante o ano, fragmentando ainda mais a categoria. Além disso punirá professores e escolas, economizando dinheiro público no investimento da educação e aumenta o foço entre escolas de excelências, possivelmente com algum investimento privado, e o restante do sistema de ensino estadual falido, como já se encontra.
Tal tipo de avaliação foi feito nos EUA e acabou com as escolas públicas, segundo a própria gestora Diane Ravitch, assistente do secretário de Estado da Educação no Governo do Bush Pai.
Essa política atingirá fundamentalmente os trabalhadores da educação em cada unidade escolar que trabalha. Agora, além dos baixíssimos salários, falta de benefícios, material escolar, turmas superlotadas sofreremos a pressão para aplicação do SAERJ que em nada melhorará as condições de trabalho, e conseqüentemente o ensino do Estado do Rio de Janeiro. Isso significa que já existe uma grande pressão, e assédio moral, para aplicação das provas. Além da pressão no ambiente de trabalho, os professores serão responsáveis pela aplicação e correção da prova de avaliação, que será fiscalizada por um “representante” do Estado.
As condições precárias de trabalho têm refletido no números de escolas que os professores trabalham na rede estadual e outras jornadas em colégios particulares. Assim, a categoria tem se acostumado ao intenso trabalho gerando doenças físicas e psicológicas, uma vez que não houve resistência organizada pela direção do sindicato.
Infelizmente a direção do SEPE serve aos interesses dos partidos políticos e das correntes políticas, seja para eleição de seus deputados e vereadores, seja para manutenção de suas estruturas partidárias. Neste sentido, os partidos que deveriam ajudar a organizar a classe trabalhadora têm no nosso caso gerado um efeito desmobilizador. Ausente das escolas e presente no parlamento e na nas reuniões com o governo. Este é o SEPE.
O governo se aproveita da desmobilização e desorganização provocada pela própria direção do sindicato, e pela fragilidade da categoria, que está desmotivada e desmoralizada, oferecendo alguns pequenos benefícios como o Vale Cultura e o pagamento de parte das passagens. Neste sentido, os trabalhadores da educação têm que se organizar por local de trabalho e construir um movimento com base na ação direta, ou seja, que nossas conquistas só virão das força de nossas mobilizações e não de acordos de parlamentares e de gabinete que tem levado nossa categoria a essa situação pela qual passamos.
PROPOMOS:
- BOICOTE AO SAERJ
- PISO DE 3,5 SALÁRIOS MÍNIMOS PARA FUNCIONÁRIOS E 5 PARA PROFESSORES
- PAGAMENTO INTEGRAL DAS PASSAGENS
- BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO
- UMA MATRÍCULA, UMA ESCOLA
- CARREIRA ÚNICA DA EDUCAÇÃO ESTADUAL
Construir as Oposições e Avançar a Luta!!!
Pela Construção de um Sindicalismo Revolucionário!!!